Logan
Eu tentarei escrever sem revelar spoilers, usando só a informação disponível nos trailers, ou pelo menos no trailer principal porque, hoje em dia, uma pessoa só não sabe do que um filme se trata se for uma produção mais "indie", ou seja, um filme que não é de alguém já com grande nome ou que esteja associado a um franchise, como por exemplo esta onda de filmes baseados em banda desenhada que chega a ser vários filmes no mesmo ano. (Antes de avançar na leitura, deixo aqui o link para o trailer : trailer )
Apresentando em resumo a situação deste ponto na timeline, praticamente já não existem mutantes, os da velha guarda estão velhos, cansados, e quase a fugir. Ou pelo menos, o foco principal deste filme, Logan (Hugh Jackman), está a tentar fugir. Nota-se que existe algo de "errado" com a personagem porque nós todos conhecemos a mitologia da personagem Wolverine, e nos é apresentado um grande desgaste físico e permanência de ferimentos e cicatrizes que não seria possíveis.
Mas o maior ponto crucial deste filme é a ferida emocional. Nos últimos tempos temos testemunhado nesta nova onda de filmes sobre os X-Men uma maior exposição do passado dos mutantes e do impacto dessas experiências na personalidade e a própria fractura da personagem perante a exploração do mesmo. Como por exemplo temos o Magneto que nos filmes que relatam sobre o passado (First Class e Apocalypse por exemplo), mostrando as suas origens como judeu no holocausto, e que na adolescência assistiu os nazis matarem a sua família para ele demonstrar os seus poderes.
Este efeito de transmissão emocional de "criaturas" de poder superior ao humano transforma-as em mais "humanas" que os humanos, e que neste filme foi novamente aplicado e amplificado pelo baixo uso de CGI e ecrã verde, fornecendo assim aos espectadores o que é, para mim, um dos melhores filmes de "super heróis" criado nos últimos tempos. Apelo a todos os leitores para verem este filme não com os olhos de alguém que esteja à espera de luta (minha gente, é o Wolverine, há sempre luta) mas sim com olhos de apreciar a arte de admirar um leão cansado mas pronto para ser o rei outra vez quando aceita que é necessário.
Para acabar deixo uma pequena resposta do produtor do filme que li hoje: perguntaram-lhe se existe, ou se ia haver um director's cut do filme. Ele responde que existe, é aquele que está nos cinemas. Com isto reinforço, vale a pena admirar o filme por inteiro.
Apresentando em resumo a situação deste ponto na timeline, praticamente já não existem mutantes, os da velha guarda estão velhos, cansados, e quase a fugir. Ou pelo menos, o foco principal deste filme, Logan (Hugh Jackman), está a tentar fugir. Nota-se que existe algo de "errado" com a personagem porque nós todos conhecemos a mitologia da personagem Wolverine, e nos é apresentado um grande desgaste físico e permanência de ferimentos e cicatrizes que não seria possíveis.
Mas o maior ponto crucial deste filme é a ferida emocional. Nos últimos tempos temos testemunhado nesta nova onda de filmes sobre os X-Men uma maior exposição do passado dos mutantes e do impacto dessas experiências na personalidade e a própria fractura da personagem perante a exploração do mesmo. Como por exemplo temos o Magneto que nos filmes que relatam sobre o passado (First Class e Apocalypse por exemplo), mostrando as suas origens como judeu no holocausto, e que na adolescência assistiu os nazis matarem a sua família para ele demonstrar os seus poderes.
Este efeito de transmissão emocional de "criaturas" de poder superior ao humano transforma-as em mais "humanas" que os humanos, e que neste filme foi novamente aplicado e amplificado pelo baixo uso de CGI e ecrã verde, fornecendo assim aos espectadores o que é, para mim, um dos melhores filmes de "super heróis" criado nos últimos tempos. Apelo a todos os leitores para verem este filme não com os olhos de alguém que esteja à espera de luta (minha gente, é o Wolverine, há sempre luta) mas sim com olhos de apreciar a arte de admirar um leão cansado mas pronto para ser o rei outra vez quando aceita que é necessário.
Para acabar deixo uma pequena resposta do produtor do filme que li hoje: perguntaram-lhe se existe, ou se ia haver um director's cut do filme. Ele responde que existe, é aquele que está nos cinemas. Com isto reinforço, vale a pena admirar o filme por inteiro.
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