A Culpa é das Estrelas


      Custa escrever, porque as lágrimas ainda correm, como os rápidos de um rio. Custa digerir palavras e emoções pois são como os terramotos e as réplicas.
Para além do “Impossível”, nunca tive visto um filme com uma forte carga emocional, não é para pessoas sensíveis. É realista, sabe magoar, questiona a nossas próprias opções de vida, é muito simbólico e é inspirador q.b.

Baseado num best-seller de John Green, o filme retrata a personagem, Hazel Grace Lancaster, (Shailene Woodley), uma rapariga inteligente e com uma perspectiva única das coisas, tem um cancro terminal da tiróide. Os seus pais pensam que Hazel tem uma depressão resultante da doença, forçam-na a ir a um grupo de apoio para conhecer pessoas que estejam a passar pelo mesmo e aí conhece um rapaz charmoso e cavalheiro, Augustus Waters, (Ansel Elgort), que está em remissão perdendo a perna devido ao cancro ósseo.

Durante as suas conversas, Hazel recomenda o conto "Imperial Affliction", que tem como tema principal o cancro. Pelo seu lado Gus, recomenda Counter Insurgence, sobre o destino grandioso e heróico. Entretanto Gus surpreende Hazel com o facto de ter conseguido contactar a assistente do escritor e Hazel escreve um mail a Houten a questioná-lo sobre o fim das personagens do seu livro. Hazel é convidada a ir a Amesterdão, mas não pôde fazer a viagem devido a motivos financeiros. Através de uma organização sem fins lucrativos que oferece desejos a pessoas com doenças terminais, assim, Gus usa o seu desejo para ir juntos a Amesterdão para conhecer o autor.

É em Amesterdão que Gus confessa o seu amor no restaurante e os dois acabam por fazer amor no hotel. Gus e Hazel têm um encontro desastroso com o autor, ao serem acusados de obterem piedade chocando Hazel e Gus, que saíram transtornados da casa do autor. A assistente convida Hazel e Gus a visitar a Casa de Anne Frank que durante a visita, Hazel é forçada a subir as escadas para visitar o esconderijo de Frank, sem dúvidas um momento inspirador para o casal.

No último dia, Gus, confessa a Hazel que o cancro se espalhou pelo resto do corpo. De regresso aos EUA, o amigo de Gus faz a respectiva operação na qual fica cego permanente e Gus faz a sua quimioterapia. Depois de Gus ter tido uma crise grave, Gus pede ao amigo e a Hazel para que façam um pré-funeral, na qual Hazel, transmite que está eternamente agradecida por ser amada e pelo tempo que passaram juntos.

Em resumo, o amor pode ser infinito para a pessoa que profundamente amamos, por um momento navegamos por galáxias inteiras.
Musicalmente apelativo, uma banda sonora que vibra a temática entre a vida e a morte, e onde o amor testa as areias do tempo.


O mais surpreendente deste filme foi o sucesso que estes dois actores jovens praticamente desconhecidos a terem uma excelente interpretação. A personagem Hazel foi criticamente aclamada. A dupla transporta para o ecrã a sua química, que contribui para o sucesso financeiro do filme.  

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