A ameaça... Anfíbia?
Bem vindo ao primeiro capítulo de reviews e opiniões sobre
uma das grandiosas sagas de cinema que existe! (Spoiler Alert: as seguintes reviews possivelmente contêm spoilers
da história para fazer uma análise da história, mas nós os escritores deste
blog tentaremos manter este facto o mais possivelmente reduzido. E também é
necessário referir o seguinte. Nós, os dois escritores actuais do blog, somos
fãs. Não sabemos todos os pormenores da timeline actual, ou da timeline
Legends, ou todos os nomes específicos, mas admiramos tudo isto, e temos
respeito pelos maiores fãs do que nós, e pelo 501st Squadron pelo seu trabalho voluntário e
propagação deste grandioso universe.)
Os seguintes 6 capítulos foram
dívidos por nós os dois, sendo que um fica com os filmes de numeração ímpar, e
o outro de numeração par. Um último aviso, vindo do escritor de hoje. Eu quando
vi o Star Wars Episode 1, eu era jovem, por isso a minha visão pode ser
inteiramente diferente dos fãs mais velhos que apanharam primeiro os clássicos
e por isso apresentam a opinião que todos já ouviram na internet. Respeito
inteiramente essas opiniões, mas quero dar a conhecer a minha.
Turmoil has engulfed the Galactic Republic. The taxation of
trade routes to outlying star systems is in dispute.
Hoping to resolve the matter with a blockade of deadly battleships,
the greedy Trade Federation has stopped all shipping to the small planet of
Naboo.
While the Congress of the Republic endlessly debates this
alarming chain of events, the Supreme Chancellor has secretly dispatched two
Jedi Knights, the guardians of peace and justice in the galaxy, to settle the
conflict....
Desenho efectuado por Bruno Correia, um dos escritores deste blog |
Em 1 de Outubro de 1999, Portugal, (19 de Setembro na
América), passado 16 anos, uma das maravilhas cinematográficas se encontra com
um novo filme. Mas o que é isto? Episódio 1? Então descobrimos o que milhões
viram antes não foi o início da história, mas sim algo no meio? Ou pior, o
fim??? Star Wars Episode 1 The Phantom
Menace apresenta ao mundo um novo capítulo à saga de Star Wars, que apesar
de algumas queixas e críticas que teve (sobretudo sobre uma certa personagem),
este primeiro episódio e os 2 a seguir apresentaram ao mundo novos detalhes que
ficaram registados como canon para
milhares de histórias futuras, quer em livro ou em comic, quer na presente
timeline ou o que denominamos agora de Legends, quer algo publicado ou invenção
nos jogos de roleplaying em casa. Este filme também foi o primeiro da saga a
conter CGI na sua produção, iniciando um processo de mudança a Star Wars. Em
Setembro 2010 o filme saiu novamente nos cinemas em versão 3D. Inicialmente
Yoda aparecia no filme com o utensílio de um “boneco” (puppet), como nos filmes
originais, mas nas versões Blu-ray e 3D foi substituido por animação CGI, como
utilizado nos restantes filmes da prequelas.
O início da história apresenta duas personagens onde parte
da acção do filme se irá desenrolar, o Jedi Master Qui-Gon Jinn (Liam Neeson) e
o seu Jedi padawan Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor), agindo como embaixadores do
Chancellor Supremo para investigar as acções da Trade Federation no seu
bloqueio “legal” à volta do planeta Naboo. Por detrás das acções da Trade Federation é apresentado um vulto
holográfico a qual chamam “Lord” Sidious,
que fornece ordens para a Federation começarem a enviar as tropas
robóticas para a superfície de Naboo, e para assassinarem os embaixadores e
qualquer evidências da presença deles. Neste ponto inicial do filme nota-se uma
influência de poderes governamentais presentes na estrutura do universo, como
planetas com um Sistema de realeza, a Rainha Amidala (Natalie Portman), e
diferentes faces políticas, como a Trade
Federation, e uma hierarquia de poder dentro do Galatic Senate.
Agora, apesar do fornecimento de conceitos extra que ficaram
estabelecidos devido ao filme, como por exemplo, através de guias adicionais, é
possível determinar as “raças” presentes dentro do Senado, e por consequência,
os planetas, ou como agia a ordem dos Jedis antes dos primeiros filmes, existe
4 pontos essenciais que me entusiasmaram em criança quando eu vi o filme pela
primeira vez e parte deles ainda me entusiasmam hoje em dia:
O primeiro é obviamente mais acção de combate de
lightsabes mas é necessário separar os dois tipos de acção presente neste
filme, falando inicialmente do combate com droids.
Durante esta trilogia de prequelas, vê-se quase um nível de facilidade
superioridade que Jedis têm contra o que outros consideravam como ameaça, que é
exércitos de droids, apesar de eles
não estarem presentes na grande batalha do filme contra os mesmos.
O segundo e terceiro ponto encontram-se em volta de uma personagem particular, o jovem Anakin Skywalker (Jake Lloyd). Com a necessidade de comprar uma hyperdrive para a nave da rainha Amidala, Anakin oferece-se ajudar Qui-Gon ao participar numa corrida de podracing, em que parte do dinheiro servirá para a compra da peça necessária. Agora eu sei que parte das pessoas que foram assistir seriam possivelmente quem viu os primeiros filmes como criança, jovem, ou adolescente, mas imaginem a reacção de um jovem na altura deste filme ver um puto numa corrida a altas velocidades, com curvas apertadas, explosões, artimanhas, e gritos da multidão! (Eu era um puto feliz com isto...)
Em quarto ponto, temos possivelmente o momento que entusiasmou todas as pessoas que assistiram este filme (no meu ponto de vista, talvez um bocado ofuscado, é “impossível” não apreciar este momento). Ao mesmo tempo que os Gungan estão a lutar contra o exército de droids, que a guarda real e a rainha tentam recuperar a posse da cidade e prender o Viceroi da Trade Federation, e que a aventura no espaço do jovem Anakin, temos a luta de Qui-Gon e Obi-Wan contra Darth Maul (Ray Park, que devido a sua capacidade e treino em artes marciais, foi dada a liberdade de desenvolver a sua própria coreografia para o papel), a primeira personagem cinematográfica de Star Wars a possuir um lightsaber de dupla “lamina”. A combinação de manobras, versatibilidade de combate, e a música (composta por John Williams, como o resto da banda Sonora) criaram um momento memorável até os dias de hoje.
Agora um ponto importante para a fama do filme. Na
superfície de Naboo, é argumentado o momento quer não deveria ter acontecido
para muitos dos fãs de Star Wars. Qui-Gon ajuda um Gungan que estava no caminho
de numa das viaturas terrestres da Trade Federation, o famoso (e odiado) e
supostamente “cómico”, Jar Jar Binks.
Um gungan trapalhão, sem maneiras e etiquetas, que é possivelmente para fazer
uma transacção suave para os mais novos? Bem, não foi isso que me pegou no
filme, mas tenho de perguntar a personagem é assim “tão má”? Sim de facto a sua
trapalhice não transmite nada de importante para o filme a não ser para por as
personagens em piores situações, mas após a sua maturidade, eu acho que não é
das piores das personagens que existe, considerando também algum do seu
envolvimento na série Star Wars: The Clone Wars.
Em Tatooine obtemos também outros pontos críticos quer para
a continuidade da história, ou para fazer outra veia aparecer na testa vermelha
de certos fãs. Para fugir de uma tempestade de areia, Anakin fornece abrigo em
sua casa. Qui-Gon sente uma grande manifestação forte da Força no jovem Anakin e
a referÊncia da lenda do Escolhido que trará balanço à força, e o facto que
aflige alguns, os midi-chlorians, a
explicação da manifestação da força em seres vivos por resposta da presença de
seres de nano tamanho, apenas para comparer a manifestação da força no Anakin
ser superior ao mestre Jedi Yoda. Em Tatooine é nos apresentado uma personagem
clássica da saga, C-3PO, dando ínicio à amizade entre os dois droids (R2-D2, ou Artoo, com primeira visualização durante a fuga de Naboo). Mas só
amizade entre as personagens, como alguns sabem, os actores da saga não
suportavam um ao outro.
Momento… “Lamechas”:
No encontro em Anakin e Padmé (Natalie Portman) assistimos a melhor aplicação
da frase de engate “És um anjo?” a um nível completamente novo (nós sabemos que
não foi uma frase de engate, mas se fosse, era tiro mais certo do que de um
Stormtrooper). Mas isto a propósito do seguinte: segundo lendas dos
exploradores e mercenários, nas Luas de Iago é onde vivem os anjos, local que
esteve presente nos storyboards do segundo filme, mas não utilizado para a história.
Em relação ao combate entre Jedi e Sith, uma breve análise
para quem ainda está a ler isto e não é dos “super” fãs mas que se apresenta
com alguma curiosidade (e fornecida com agradecimentos a todo o meio de
informação que me enriqueceram ao longo destes anos). Como referido por Mace
Windu (Samuel L. Jackson) no Conselho dos Jedi, acreditava-se que os Sith
estavam extíntos à mais de uma milénia. Isto fez com que maior parte dos Jedis optarem
por uma forma de combate apropriada para confronto contra blasters, ou seja resposta a ataques à distância. Por isso no
confronto contra Maul, ele tinha a vantagem de estar treinado para lidar contra
combate face-a-face, lightsaber contra lightsaber.
Então porquê é que Obi-Wan derrota Maul? Pelo facto
de Obi-Wan ter destruído metade do lightsaber de Maul, criando uma pertubação
nos movimentos a qual ele estava mais habituado, adicionando em que Maul estava
convencido de ter a vitória em mão após de aplicar force push e Obi-Wan estar pendurado num buraco “sem fundo” e ter
perdido o seu lightsaber, criou condições favoráveis à vitória de Obi-Wan.
Mas não se
esqueçam. Existe sempre dois. Um mestre e um aprendiz. É a maneira dos Sith.
Quem foi
derrotado? O mestre, ou o aprendiz?
(Ok, quem viu o filme
sabe a resposta, mas imagem que não soubessem! Eheh)
Nota de tentativa
de comédia sobre o filme: Anakin destrói por dentro a nave principal do
bloqueio. Agora imaginem, vários pilotos também no ar com anos de experiência,
celebram todos a victória da nave inimiga ser destruída, ficam todos a pensar
“Quem é que é aquele piloto?!” e depois descobrem que é um puto… Se eu fosse um
dos pilotos, apresentava a carta de demissão e ia para casa trabalhar na horta.
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