Rogue One - Parte "B"

Hoje, dia 16 de Dezembro, acordei cedo com ansiedade de ir ver o novo filme de Star Wars.
Cheguei "atrasado" para o cinema, queria comprar os bilhetes pelo menos 20 min antes, por já saber que o cinema escolhido tem pouca clientela a esta hora, mas acabei por comprar quando a sessão estava a começar (fila enorme de jovens, possivelmente equivalente a uma turma inteira, que felizmente iam ver outra coisa).
Pago os bilhetes, agarro nas pipocas, pego na minha companhia de estreias de Star Wars e embarco numa nova aventura. Sento-me no lugar, mando umas piadas dos anúncios. Luzes apagadas. Ecrã escuro. O logótipo da Lucasfilms brilha no horizonte entre os seus tons esmeralda e cromado. Ecrã preto. Letras azuis claras iluminam os nossos corações...

A long time ago in a galaxy far, far away...

Após do cinema fui remover um dente por isso este dia tem sido uma mistura de alegria, tristeza, explendor, raiva (do trânsito, nada de confusões pessoal) e anestesia que já passou no momento em que estou a escrever este texto.

O filme? Querem saber do filme? QUEREM MESMO SABER? Ok ok... Calma. Talvez vindo de mim, alguns dos meus amigos poderiam não acreditar que o filme está bastante bom, porque prontos, eu e o meu colega de escrita já afirmámos que somos fãs, mas tentando não spoilar nada que o povo já não saiba através de perguntas como "Então isto situa-se em que parte da história?" ou "Isto é o novo episódio?", ou o básico "O filme é sobre o quê?".

Bem para quem não sabe, isto é um filme, que não pertence à timeline "principal" dos filmes, ou seja, não é um "episódio", mas situa-se entre o episódio 3, o fim das prequelas, e o 4, início da trilogia original. E envolve os planos da Death Star, mais não digo, em termos de história.

As personagens estavam bem construidas, sendo que algumas delas já existiam, quer personagens da trilogia original, ou até um certo caso que aparece na série da TV Star Wars : The Clone Wars, conseguindo transmitir o peso da guerra e de pertencer a uma organização de rebeldes, fazendo comparação a um filme sobre a primeira ou segunda guerra mundial. E o sentido de humor, O SENTIDO DE HUMOR, meus leitores, nós rimos. Um bom bocado.

Em termos do que já se conhece da história (para quem já viu o episódio 4), foi possível criar este pedaço de história e coincidir com os factos e eventos importantes.

Honestamente, peço para vocês recuarem um ano da vossa vida, e estão a ver The Force Awakens. Esse filme foi óptimo para dar o mesmo vibe dos filmes originais que falhou nas prequelas, e apesar das Member berries e a conspiração levantada no South Park, isso é uma má coisa? A sério que é mesmo uma má coisa? Eu não acho. E o filme tinha aspectos próprios que a trilogia não teve. Mas volto a dizer, o episódio 7 teve o efeito de relembrar o vibe que tínhamos da trilogia original.

Rogue One? Foi óptimo por duas razões. Primeiro, como acontece antes do episódio 4, e está ligado de certa maneira, eu digo o seguinte. é a prequela que queriamos. As prequelas vistas num todo fazem sentido para a história e têm bastantes pontos importantes, mas houve vários que deixaram pessoas a desejar. Em segundo, transmite ao público, que só conhece o mundo de Star Wars através dos filmes, que existe mais, que o universo é grande, que existe alguém a mover nas sombras, que existe livros, banda desenhada, videojogos, ou até mesmo fan fiction, que existem diferentes personagens com diferentes capacidades e papéis num grande plano. E para os fãs que já sabem disso? Um belo presente natal para todos nós.

Tão belo presente, que só ver uma vez no cinema, para nós, não dá.

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