O Ataque dos Clones...clonados

As opiniões dividem-se. Para os mais puristas, para os quais as chamadas prequelas TÊM de ser riscadas da memória, é impossível escolher o pior: se o episódio 1 ou o episódio 2. É precisamente sobre este segundo que me vou debruçar.

Samuel L. Jackson em grande plano como Mace Windu.

 Em "Attack of the Clones", George Lucas manteve a sua aposta à bruta em CGI exagerado, blue screens a torto e a direito e em dar tempo de antena a Jar Jar Binks.

Para mim este consegue ser o filme menos conseguido da saga, o único até que eu digo ser um mau filme. Primeiro porque perde Liam Neeson em relação ao primeiro e ganha um enredo estupidamente meloso. Mas já lá vamos...

Nos pontos positivos temos o trio Sam L. Jackson (Mace Windu), Natalie Portman (Padme Amidala) e Ewan McGregor (Obi-Wan Kenobi).

(com Samuel L. Jackson no elenco admira-me o filme não estar cheio de "m*therfuckers")

 

 Para desempenhar o papel de Anakin Skywalker, o director recrutou Hayden Christensen. Esse actor foi bombardeado com críticas pela sua performance (tanto neste como no terceiro capítulo da saga). Anakin era agora um adolescente e padawan de Obi-Wan que, por vezes, tinha dificuldades em controlá-lo dado o seu temperamento complicado.

Ao ver Padme todas as memórias de engate em miúdo vieram ao de cima. Anakin primeiro fica angustiado por vê-la afastar-se dele por causa dos seus avanços, depois acabam por se apaixonar (de uma forma estupidamente rápida, lamechas e demasiado óbvia) nos jardins de Naboo.

Christopher Lee surge como um dos antagonistas deste filme como Count Dooku (ou Darth Tyranus, como preferirem), um ex-discípulo de Yoda e antigo mestre de Qui-Gon Jinn.

Sobre os antagonistas não vou adiantar muito, mas adianto que Darth Sidious continua presente neste filme. Continuamos a ter dois Sith, qual deles é o mestre e o aprendiz?

Mais uma vez é necessário separar este filme em partes. Ao contrário do anterior, este tem de ser dividido em quatro partes:

1. Nascer do amor entre Anakin e Padme
2. Conflito interno de Anakin
3. Perseguição dos Jedi em busca dos Sith
4. Movimentações políticas de Palpatine e o nascer da guerra dos clones

 Um dos personagens mais interessantes do filme não deixa de ser Jango Fett, o clone original e pai de Boba Fett (que mais tarde virá a ser muito importante na galáxia). O confronto que tem com Obi-Wan é divinal e um dos pontos altos do filme.

 

O outro ponto alto é a batalha de Geonosis, onde todo o conselho Jedi surge em defesa de Obi-Wan, Anakin e Padme. É também a batalha que marca o início da guerra dos clones.

 

Neste segundo episódio temos direito a ver menos (MUITO MENOS) de Jar Jar Binks (o que por si só já melhora o filme como um todo), mas acaba por deixar muito a desejar a nível de história. A quantidade CGI é quase pornográfica, e devia ser ilegal. E a vasta maioria dos diálogos é tão cheesy que podiam entrar em qualquer novela da SIC ou da TVI e serem aclamadas pela crítica (a.k.a. TVGuia e Correio da Manhã).

 

De qualquer forma, apesar de todo o mal, George Lucas parece ter aprendido a lição para o episódio 3 corrigiu muitos desses erros cometidos.

 

A banda sonora é que continua genial! John Williams comprova toda a sua qualidade filme após filme... Não há palavras que descrevam a qualidade do veterano compositor.

 

O resto que podia escrever o Bruno já salientou no texto anterior e eu estaria apenas a repetir-me... O próximo texto, sobre o episódio 3, sairá muito em breve! Até lá, vejam os episódios que estão para trás!

 

Um pequeno miminho para as nossas leitoras...